Estava eu a andar na Brigadeiro Luís Antonio, Bela Vista, quando ouço o meu nome: "Vicente! É com você mesmo que eu queria falar". Era o Marcelo Bevilacqua, grande guitarrista desconhecido. Estava acompanhado pelo Gigante Brazil, grande (GIGANTE!) baterista, aclamado, conhecido e reconhecido. Marcelo disse: "Estamos a montar uma banda, um power trio tipo The Experience (Hendrix) e precisamos de um baixista. Para quem não sabe, o Noel Redding, baixista do Experience, era na verdade guitarrista. Marcelo me conhecia há algum tempo e a primeira vez que tocamos juntos eu já mandei "1983... A Merman I Should Turn to Be" do álbum Eletric Ladyland, do Hendrix, num Yamaha 12 cordas.Três mêses de ensaios, brigas homéricas, muitas drogas e eu aprendendo a tocar baixo. Creio que foi em dezembro de 97, nos apresentamos em um show (o único) na Feira de Artesanato da Vila Mariana (creio que a primeira). Foii legal (em outra ocasião conto detalhes) e após tocarmos, lá estou eu a perambular pela feira com o bag nas costas, chega um cara meio estranho, com um olhar peculiar e me diz: "Se precisar de manutenção para o baixo, aqui está meu cartão".
terça-feira, 17 de abril de 2012
O encontro com o Luthier
"Um dia, vivi a ilusão de que ser homem bastaria...".Não, não é isso que queria falar!
Estava eu a andar na Brigadeiro Luís Antonio, Bela Vista, quando ouço o meu nome: "Vicente! É com você mesmo que eu queria falar". Era o Marcelo Bevilacqua, grande guitarrista desconhecido. Estava acompanhado pelo Gigante Brazil, grande (GIGANTE!) baterista, aclamado, conhecido e reconhecido. Marcelo disse: "Estamos a montar uma banda, um power trio tipo The Experience (Hendrix) e precisamos de um baixista. Para quem não sabe, o Noel Redding, baixista do Experience, era na verdade guitarrista. Marcelo me conhecia há algum tempo e a primeira vez que tocamos juntos eu já mandei "1983... A Merman I Should Turn to Be" do álbum Eletric Ladyland, do Hendrix, num Yamaha 12 cordas.Três mêses de ensaios, brigas homéricas, muitas drogas e eu aprendendo a tocar baixo. Creio que foi em dezembro de 97, nos apresentamos em um show (o único) na Feira de Artesanato da Vila Mariana (creio que a primeira). Foii legal (em outra ocasião conto detalhes) e após tocarmos, lá estou eu a perambular pela feira com o bag nas costas, chega um cara meio estranho, com um olhar peculiar e me diz: "Se precisar de manutenção para o baixo, aqui está meu cartão".
Estava eu a andar na Brigadeiro Luís Antonio, Bela Vista, quando ouço o meu nome: "Vicente! É com você mesmo que eu queria falar". Era o Marcelo Bevilacqua, grande guitarrista desconhecido. Estava acompanhado pelo Gigante Brazil, grande (GIGANTE!) baterista, aclamado, conhecido e reconhecido. Marcelo disse: "Estamos a montar uma banda, um power trio tipo The Experience (Hendrix) e precisamos de um baixista. Para quem não sabe, o Noel Redding, baixista do Experience, era na verdade guitarrista. Marcelo me conhecia há algum tempo e a primeira vez que tocamos juntos eu já mandei "1983... A Merman I Should Turn to Be" do álbum Eletric Ladyland, do Hendrix, num Yamaha 12 cordas.Três mêses de ensaios, brigas homéricas, muitas drogas e eu aprendendo a tocar baixo. Creio que foi em dezembro de 97, nos apresentamos em um show (o único) na Feira de Artesanato da Vila Mariana (creio que a primeira). Foii legal (em outra ocasião conto detalhes) e após tocarmos, lá estou eu a perambular pela feira com o bag nas costas, chega um cara meio estranho, com um olhar peculiar e me diz: "Se precisar de manutenção para o baixo, aqui está meu cartão".
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